Muitos tutores sabem que a alimentação proporciona bem-estar para os animais, assim, para manter a saúde do pet, temos que oferecer uma dieta que seja rica em nutrientes. Contudo, oferecemos neste artigo, algumas dicas para uma transição alimentar segura. Assim, esta transição requer cuidado e planejamento para que não haja problemas digestivos no animal.
Antes de tudo, mostraremos algumas melhores práticas para que a transição alimentar possa ocorrer de maneira segura.
Quais os sinais que o cão necessita de transição alimentar?
De antemão, os animais podem dar sinais que necessitam da transição alimentar. Veja aqui, quais sinais são estes:
– Pele opaca: A pele dos animais está em constante renovação, da mesma forma que a pele humana. Para garantir a manutenção da pele, existem requerimentos nutricionais específicos. Por isso, os tutores devem analisar se a pelagem está bela e com vigor. Do contrário, caso não esteja, o cão pode necessitar de nutrientes.
– Pet apresenta falta de energia: Isso pode ocorrer com cães de várias faixas etárias. Nesse sentido, com os filhotes este é um sinal mais visível. Pois, estes brincam muito e gostam de praticar exercícios. Somente um veterinário pode descobrir se há algum problema de saúde, ou então, descobrir se o cão está se alimentando corretamente.
– Sobrepeso ou obesidade: Os cães também podem apresentar uma condição corporal acima do permitido para o seu tamanho. Contudo, os tutores devem analisar o peso e se existe o apetite insaciável. Por outro lado, se este for o caso, o veterinário pode realizar adaptações na dieta.
– Baixa qualidade das fezes: Com relação às fezes, devemos observar a qualidade, volume e odor das fezes. Ainda assim, estes são indicadores que precisamos informar aos veterinários.
Quando o cão começa a enjoar de determinado alimento? Dicas para uma transição alimentar segura!
Primeiramente, a palatabilidade é um dos fatores que podem contribuir para o enjoo de determinados alimentos. A atratividade do alimento inclui alguns fatores que vão muito além do aroma. Por exemplo, textura, formato, tamanho dos croquetes. O enjoo de algum alimento pode ser devido a uma má conservação.
Por isso, os tutores devem ter cuidado ao conservar certos alimentos na residência. Dessa forma, podemos evitar contaminações. Garantindo assim, que a qualidade e sabor dos alimentos sejam mantidos. Atualmente, com a internet, é possível proporcionar um bom cardápio para o animal e garantir que ele seja bem alimentado.
3 Dicas para uma transição alimentar segura
Estes são necessários para os animais, então, em determinados momentos eles podem enjoar de alguns alimentos. Se este for o caso, veja algumas dicas para uma transição alimentar segura:
1.° Importância de uma transição segura
Antes de mais nada, saiba que o sistema digestivo dos animais é delicado. Então, se houver uma introdução repentina. Esta pode provocar diversos distúrbios gastrointestinais. Entretanto, para garantir a segurança do animal, devemos realizar a transição de forma gradual.
Em seguida, a transição deve ajudar os animais a se adaptarem às características dos alimentos. Com isso, a absorção dos nutrientes não deve gerar tanto desconforto. Se for necessário, leve o cachorro imediatamente para o veterinário, caso haja algum problema.
2.° Peça ajuda de um veterinário – Dicas para uma transição alimentar segura!
De antemão, a dieta deve estar de acordo com idade, raça, porte, nível de atividade e estado de saúde geral. Contudo, apenas com uma avaliação completa, o veterinário recomenda o alimento ideal. Sempre com base nos fatores abaixo:
– Nível de proteína: Os cães que estão em fase de crescimento, necessitam de proteína. Bem como, as gestantes e lactantes. Afinal, o teor proteico mais elevado pode contribuir para o desenvolvimento muscular e ósseo. Em contrapartida, os adultos podem necessitar de mais massa muscular. De modo geral, as proteínas para cães devem ser de 22%.
Para não haver transtornos, os tutores devem aprender a interpretar o que diz o rótulo. Na indústria de alimentos para pets, encontramos de origem vegetal e animal. Se o seu cão tem algun tipo de alergia, é necessário ficar atento. Algumas substâncias, de maneira idêntica, podem levar ao óbito.
– Tamanho do grão: Este é um outro fator que também pode atrapalhar a digestão. Já que o grão precisa ser proporcional ao tamanho do animal. Se um cão de grande porte ingerir um grão que seja pequeno e macio, ele pode engasgar.
– Ingredientes: Os ingredientes que constam no alimento também são fundamentais para a digestão do animal. Para que os alimentos sejam considerados saudáveis. Por sua vez, é necessário que eles não tenham conservantes e corantes.
3.° Comece escolhendo os alimentos
Esta é uma das dicas para uma transição alimentar segura que os tutores devem ter muita atenção. Pois, os alimentos precisam ter extrema qualidade. Além disso, temos que escolher alimentos das melhores marcas. Podemos garantir que tenham ingredientes frescos e nutritivos. Tenha cuidado, alguns alimentos podem ter substâncias que são prejudiciais.
Porém, os tutores de cães devem ler o que diz o rótulo dos alimentos. Ainda mais, é importante considerar fatores. Neste caso, citamos: idade, raça, porte. Também pode ser nível de atividade e estado de saúde. Confira quais são os alimentos mais confiáveis para os cães, por outro lado, tenha cuidado com alimentos tóxicos.
Os alimentos devem ser comprados apenas em locais de confiança, que sejam credenciados pelos órgãos responsáveis.
Como a transição deve ser realizada?
Quando a troca de alimentos é finalmente solicitada. Contudo, é importante observar se existirão reações adversas. Todavia, temos que garantir que esta transição seja segura. Do mesmo modo, podemos seguir um esquema padrão para todos os cães. Confira:
- Dias 1-3: 75% alimento antigo + 25% alimento novo;
- Dias 4-6: 50% alimento antigo + 50% alimento novo;
- Dias 7-10: 25% alimento antigo + 75% alimento novo;
- A partir do Dia 11: 100% alimento novo.
A rotina das refeições deve ser mantida. Com isso, para que os cães possam se acostumar. Para que os cães não estranhem estes alimentos. Da mesma forma, os tutores devem adaptar a porção conforme a quantidade recomendada.
Geralmente, está na embalagem. Quando a transição alimentar ocorre devido a uma condição de doença. Então, a transição deve ser ainda mais lenta e gradual. Não sobrecarregue o animal. Devemos sempre respeitar seu tempo, para que ele possa se adaptar.
Se o cão está em fase de mudança de vida, este procedimento se faz necessário. É importante observar ainda, que algumas rações podem ter substâncias causadoras de alergias. Para que a transição seja gradual, devemos considerar a porcentagem de 50% por 50%. Assim, o pet pode experimentar um alimento novo em pequenas porções. Devemos entender que, da mesma maneira que os seres humanos. Contudo, os animais também estranham os sabores.
Como podemos melhorar a alimentação dos cães?
A alimentação combinada ou mix-feeding pode ser a solução encontrada por muitos tutores. Dessa forma, esta combinação deve unir alimentos secos com alimentos úmidos. Contudo, esta combinação destes alimentos traz muitos benefícios. Além disso, prolonga a vida do pet.
Cada tipo de alimento possui uma função. Por exemplo, o alimento seco pode ajudar na mastigação. Por outro lado, os alimentos úmidos contém água e mantêm os cães mais hidratados. Os alimentos úmidos são diluídos na urina. Dessa maneira, o que contribui para que haja o trato urinário.
Em seguida, os alimentos secos e úmidos devem ser escolhidos com muito cuidado. Nesse sentido, os alimentos precisam estar de acordo com as necessidades de cada pet. Em conclusão, se for o caso, peça ajuda a um nutricionista animal. Com isso, ele poderá fazer um cardápio para o cachorro.
Veja agora, algumas ideias de alimentos que os cães podem consumir:
- Mirtilos;
- Cogumelos;
- Sardinha;
- Couve;
- Vegetais Fermentados;
- Chia;
- Abóbora.
Conclusão
Portanto, para complementar as dicas para uma transição alimentar segura. Ofereça os alimentos novos em pequenas porções. Ainda assim, este procedimento é necessário. Já que, pode evitar uma sobrecarga do sistema digestivo.
Em suma, também é necessário ter um espaço limpo e aconchegante para deixar uma vasilha de água disponível. Se os cães se sentem confortáveis para a refeição, certamente eles não devem rejeitar os alimentos.
Se houver dúvidas sobre alergias em alimentos, não deixe seu cão consumir. Pergunte ao veterinário. Quando o cão apresenta sinais de alergia, suspenda o uso. Você deve mostrar a embalagem no dia da consulta. Não tenha medo de preparar um alimento mais saudável, que seja livre de conservantes.
Nos portais que são dedicados exclusivamente a alimentos para animais, você encontra ótimas receitas. A maioria dos ingredientes que temos em casa, podem ser consumidos por animais. Mesmo que seja em pequenas porções. Então, tenha bom senso, no momento de elaborar estas refeições.